A COP30, Conferência do Clima da ONU que acontecerá em Belém em novembro, enfrentará um dos maiores desafios já estabelecidos em sua história: assegurar US$ 1,3 trilhão anuais para financiar ações climáticas globais. O montante será destinado a medidas de adaptação, mitigação e combate às mudanças climáticas.

Durante o evento, bancos de desenvolvimento e países mais industrializados estarão sob pressão para viabilizar esse volume sem precedentes de recursos. O foco principal será garantir o financiamento da transição climática em países em desenvolvimento, que são os mais afetados pelos impactos das mudanças no clima.

Cenário Desafiador

O contexto que antecede a conferência apresenta obstáculos significativos. Os conflitos na Europa e no Oriente Médio, somados às disputas tarifárias internacionais, têm desviado recursos e atenção que poderiam ser direcionados ao enfrentamento da crise climática.

James Scriven, do Banco Interamericano de Desenvolvimento, demonstra otimismo em relação aos possíveis resultados da conferência. Segundo ele, a COP30 em Belém se destaca pela importância de trazer o setor privado para as negociações, o que pode ser um diferencial nas discussões sobre financiamento climático.

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