A ministra Cármen Lúcia fez uma intervenção durante o julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal) de Jair Bolsonaro e outros sete réus e voltou a defender o processo eletrônico de votação.
A fala da ministra se deu após o advogado Paulo Renato Garcia Cintra, que defende Alexandre Ramagem, afirmar que o grupo bolsonarista articulava a adoção do “voto auditável” por meio da votação impressa.
A ministra disse que o processo brasileiro já é auditável e que não é necessário mudar o sistema de votação para confirmar a segurança das urnas.
“Repetiu [conceitos de voto impresso e auditável] como se fossem sinônimos, e não é. O processo é amplamente auditável no Brasil, para que não fique para quem assiste [o julgamento] a ideia de que não é auditável”, disse Cármen ao advogado.
Em seguida, o advogado afirmou que apenas usou expressões adotadas por Ramagem, mas que conhece a segurança das urnas.
A ministra Cármen Lúcia tem tido falas enfáticas, especialmente nos pontos a respeito da Justiça eleitoral e das urnas eletrônicas.
Cármen preside o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) desde junho de 2024, com mandato até agosto de 2026, e organizará as próximas eleições presidenciais. Nas sessões do caso da tentativa de golpe, a ministra fez intervenções nas falas de advogados quando eles mencionavam o tópico.
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