A decisão do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de implementar em fevereiro as escolas cívico-militares no estado foi criticada pelo deputado estadual do Rio de Janeiro Carlos Minc (PSB), que ressaltou que, no caso fluminense, uma tentativa parecida gerou reação contrária de alunos.

“Escolas cívico militares custam mais, não melhoraram laboratórios e bibliotecas”, diz. “A disciplina militarista com bandeira, hino e castigo fez os estudantes críticos fazerem cartaz ‘minha escola não é quartel'”.

Ele lembra que, em 2022, a regulamentação do programa do governo do Rio de Janeiro de escolas técnicas cívico-militares teve repercussão negativa de especialistas em educação e de alunos e professores da Faetec (Fundação de Apoio à Escola Técnica). Decreto publicado permite que novas unidades dos centros de ensino sejam transformadas em escolas cívico-militares.

Em São Paulo, o sistema foi aprovado pela Assembleia Legislativa, mas uma ação no STF atrasou sua implementação. A liberação pelo Judiciário ocorreu em setembro.

As escolas terão a parte pedagógica sob responsabilidade de profissionais da área e a disciplinar a cargo de policiais aposentados. A modalidade é uma bandeira de grupos de direita.


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