Ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco diz em entrevista à revista digital Breeza que fez uso de maconha medicinal após o assassinato de sua irmã, a vereadora Marielle Franco (PSOL), no Rio de Janeiro, em 2018.
“Depois que perdi minha irmã, tive muitas crises de ansiedade, aí tomei cannabis com receita médica, com acompanhamento médico, e fiz uso do CBD para conseguir dormir, psra conseguir me acalmar”, afirmou a ministra à publicação, especializada em temas ligados à maconha.
Ela defendeu a legalização do consumo medicinal da substância. “As pessoas precisam entender que, quando o assunto é saúde pública, a gente não tem que brincar de ideologia. Se a gente está falando de saúde das pessoas, que é o que importa, a gente precisa, sim, legalizar com responsabilidade”, afirmou.
Anielle também comentou na entrevista as denúncias de assédio sexual contra ela pelo ex-ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida, cuja demissão do governo Lula completa em setembro um ano. Almeida nega as acusações.
“Foi a primeira vez que eu passei por agressão no relacionamento. Eu me afundei durante alguns meses, entrei em depressão. E depois comecei a viver de novo. Esse assunto, acho que não é diferente para nenhuma mulher, por mais incrível que você seja, nunca está preparada para passar por um momento de assédio ou de violência”, declarou.
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