O bitcoin opera perto da estabilidade, depois de chegar a tocar em seu menor nível em dois meses, pouco acima dos US$ 107 mil. A sessão é limitada pelo feriado do trabalho nos Estados Unidos, o que tende a impactar a liquidez.
Após impulsos com o otimismo no setor pelo avanço da adoção institucional e no âmbito regulatório norte-americano, o ativo vem enfrentando dificuldade de subir com a ausência de novos catalisadores.
Por volta das 16 horas (de Brasília), o bitcoin operava em alta de 0,10%, a US$ 109.257,58, e o ethereum recuava 3,13%, a US$ 4.347,66, segundo cotações da Binance.
O bitcoin atingiu um recorde histórico em meados de agosto, ultrapassando US$ 124 mil.
Apesar da queda tanto nas criptomoedas quanto nas ações em abril, após as tarifas globais do presidente Donald Trump, as criptomoedas têm apresentado uma tendência de alta desde o final de 2024, quando ficou claro que Trump, um defensor das criptomoedas, retornaria à Casa Branca.
No entanto, o Bitcoin pode ter atingido o pico por enquanto, e uma correção mais profunda pode estar a caminho, disse John Glover, da Ledn. Os preços podem cair até US$ 75 mil, de acordo com a análise técnica, disse ele, porém observando a incerteza em torno da previsão de preço.
A análise técnica é um método de previsão de preços futuros de ativos com base em dados históricos, pressupondo que os padrões se repitam. Há limitações nesse tipo de análise, pois ela não leva em consideração eventos imprevistos que podem impactar significativamente os preços e fazê-los desviar dos padrões históricos.
Enquanto isso, a World Liberty Financial – empresa apoiada por Trump – começou a operar nesta segunda-feira (1°) o seu token cripto sob o nome $WLFI. O anúncio do lançamento destaca as possibilidades de transação do WLFI em redes de blockchain do Ethereum e da Solana.
*Com informações Dow Jones Newswires.
