À medida que a candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL) à Presidência da República em 2026 ganha forma, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), se diz aliviado para terminar o seu mandato, segundo aliados.
O prefeito está entre os principais cotados para concorrer ao Governo de São Paulo, caso Tarcísio de Freitas (Republicanos) tivesse sido escalado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para disputar o Planalto.
No entanto, o ex-presidente confirmou em uma carta, revelada nesta quinta-feira (25), a indicação do seu filho Flávio para o pleito do ano que vem.
Com a candidatura de Flávio, Tarcísio tem reforçado à sua equipe que brigará pela reeleição no Palácio dos Bandeirantes.
Nunes tem manifestado, publicamente, o seu desejo de continuar à frente da prefeitura e já disse, em tom de brincadeira, que a partir de 2028 poderá ser secretário ou ministro de Tarcísio.
Por outro lado, o emedebista repete que, se Tarcísio pedir, ele concorre ao governo. Nunes afirma ter uma dívida de gratidão ao governador pelo apoio no momento mais crítico de sua reeleição em 2024.
A permanência de Nunes também traz alívio para sua equipe, que está em alerta com as chances de o vice coronel Ricardo Mello Araújo (PL) assumir o comando da prefeitura a partir de abril de 2026.
Escolhido pelo ex-presidente Bolsonaro para ser o vice de Nunes, Mello Araújo é visto como imprevisível e voluntarista. Recentemente, ele fez críticas ao próprio prefeito e ao governador.
Cada vez mais descolado do prefeito, Mello Araújo dá nome de ‘missão Bolsonaro’ à sua função de vice-prefeito e já disse que não é bem quisto pela gestão municipal.
“Gosto das coisas certas e [isso] incomoda quem anda errado. Simples assim”, disse o vice à Folha, em novembro.
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