Questionado se estaria tranquilo sobre a renovação de seu visto para entrar nos Estados Unidos, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi pontual: “eu tô (sic)”.
Em meio a tensão comercial entre o Brasil e os EUA – alimentada pela divergência político-ideológica entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Donald Trump -, a Embaixada norte-americana no país tem endurecido a fiscalização sobre os brasileiros que desejam viajar para lá.
O governo dos EUA tem sido cada vez mais restritivo com a imigração ao país. Taxas mais altas passaram a ser cobradas, entrevistas presenciais passaram a ser obrigatórias e estudantes devem deixar públicas suas redes sociais para “checagem de antecedentes”.
Uma série de autoridades brasileiras – como o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes – já tiveram seus vistos revogados por conta das investigações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Neste domingo (31), o corpo diplomático alertou para combate a fraudes e imigração ilegal no processo, dizendo que irregularidades em vistos podem impedir a entrada no país “por toda a vida”.
Em entrevista ao programa Canal Livre, da Band, Haddad afirmou que pretende ir à reunião do G20 (grupo formado pelas 20 maiores economias do mundo), que esse ano será sediada nos EUA, e por tanto terá de renovar seu visto diplomático.
